Em uma delas, as pessoas são levadas a informar os números do cartão de crédito para realizar um exame que supostamente detectaria o coronavírus.
Em outro golpe, as vítimas teriam de clicar no que seria um mapa da doença pelo mundo, mas quem clica pode ter o celular bloqueado.
Os aplicativos são criados com base em informações da Organização Mundial da Saúde e disponibilizados em lojas de aplicativos. Segundo o especialista em crimes virtuais Ronaldo Prass, os falsários pedem dinheiro para liberar o aparelho.(Fonte g1.globo.com)
"Quando o usuário baixa o aplicativo, precisa liberar algumas permissões para que funcione. Na verdade, elas farão com que o aplicativo criptografe a memória do celular. Ou seja, vai embaralhar digitalmente, e os criminosos vão usar esses dados para obter dinheiro para liberar essas informações", explica.
As fraudes mais comuns exploram a crise econômica gerada pela pandemia. Elas usam a ajuda anunciada pelo governo, de R$ 200 por autônomo, para espalhar mensagens sugerindo que os trabalhadores cliquem em um link para se cadastrar.
Existe, ainda, um outro golpe, em que uma fábrica de bebidas supostamente distribuiria álcool gel para a população. Ao clicar nas palavras "continue lendo", em vez de ir para a continuação da mensagem, a vítima é direcionada para um site que pode roubar informações pessoais.
"Os criminosos sempre buscam, mandando essas mensagens, furtar os dados das pessoas com o objetivo de aplicar algum tipo de golpe futuro."
Em outra mensagem compartilhada pelo WhatsApp, a promessa é de acesso gratuito à Netflix, que nestes tempos de isolamento social estaria entregando uma quantidade limitada de passes gratuitos para ajudar a levar entretenimento a quem está em casa. Tudo, é claro, não passa de mentira, numa tentativa de disseminar ataques e obter informações pessoais dos incautos.
A mensagem tem um tom de urgência, afirmando que a oferta só dura dois dias, enquanto o acesso ao site mantém essa ilusão com um contador falso que exibe um número de supostas contas grátis.
Como sempre acontece em tentativas desse tipo, o recebimento da suposta oferta inclui uma série de perguntas a serem respondidas pelo usuário, todas sobre o coronavírus. Independentemente da resposta, o utilizador é contemplado pela "oferta", que para ser validada exige o compartilhamento com 10 contatos, por meio do WhatsApp, e o cadastro de uma conta de e-mail.
O ideal é manter a atenção para mensagens compartilhadas por e-mail ou mensageiros instantâneos, evitando clicar em links mesmo que eles venham de contatos conhecidos.
Vale a pena checar o endereço dos sites e comparar com os oficiais, já que golpes desse tipo jamais virão de e-mails ou páginas realmente ligadas às empresas. Caso desconfie da veracidade de uma oferta, vale a pena checar diretamente a existência dela com os responsáveis e jamais entregar dados pessoais em páginas desse tipo.
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