1. Sombra:
Sempre que ler ou ouvir que uma planta gosta de sombra, desconfie. As plantas necessitam realizar a fotossíntese para viver. Assim, por mais “de sombra” que seja uma planta, ela sempre vai gostar de um local bem iluminado, próximo a uma janela ou poço de luz.
2. Regas:
Esqueça aquela dica do atendente da floricultura que disse para você regar dia sim dia não, entre outras periodicidades. A planta não bebe a mesma quantidade de água todos os dias. Assim como você, em dias quentes ou mais cansativos, ela bebe mais água. Assim, utilize a umidade da terra como parâmetro. Coloque o dedo no solo e sinta se está úmido ou seco. Só regue se estiver seco (e regue sempre que estiver seco!) A planta prefere que você regue bem o vaso a intervalos espaçados, molhando bem todo o substrato, do que um pouquinho por dia. Vale para a maioria das plantas.
3. Botânica:
3. Botânica:
Acabou de ganhar ou comprar uma planta? Pergunte sobre modo de cultivo e ouça atentamente as dicas de quem vendeu, mas não fique só nisso. Exija saber o nome científico e se não for possível pelo menos o nome popular. Depois procure na internet ou em livros informações sobre a espécie que você adquiriu. Conhecer a biologia da planta e os cuidados que são o consenso geral para ela são uma boa forma de obter sucesso no cultivo. É incrível como o que os vendedores dizem algumas vezes é exatamente o contrário do que a planta gosta.
4. Mudanças:
Você tinha uma planta há alguns meses na sombra e acabou de descobrir que ela gosta de sol. Excelente! No entanto, as plantas detestam mudanças bruscas e se ressentem facilmente. Pense que ela levou meses para adaptar suas folhas às condições de pouca luz, além de ter desarmado toda sua proteção solar. Assim, faça sempre alterações graduais, ao longo de várias semanas, principalmente quando o assunto for luz.
5. Umidade do ar:
Poucas plantas realmente gostam de ambientes secos. Desta forma, mesmo que aquela palmeira tenha ficado linda no seu escritório, com muita luz e alguém que poderá cuidar dela, não acredite que ela ficará bem se tiver um ar condicionado ligado como companheiro por boa parte do dia. Geralmente este ar seco é o principal culpado de pontas de folhas secas. Neste caso, escolha plantas próprias para ambientes secos, como suculentas por exemplo. A escolha por plantas envasadas floridas, que são baratas e tem os dias contados, pode ser uma opção, desde que você tenha em mente que elas estão lá mas não vão durar muito.
6. Adubos:
Para os iniciantes (e muitos experientes também) o melhor fertilizante é o húmus de minhoca. É um adubo suave, que melhora as condições gerais do solo e não há risco de queimar a planta por excessos. Se você tiver acesso, utilize também doses pequenas de bokashi, que é uma opção bastante natural. Adubos químicos como uréia, salitre ou NPK são muito potentes e um pequeno erro na dosagem pode resultar na morte súbita da sua planta. No entanto, você pode lançar mão das opções modernas, com liberação lenta, como o osmocote e o basacote. Adubos orgânicos que não foram curtidos, como estercos, tortas de algodão ou mamona também podem ser perigosos. Em excesso, os estercos tem o efeito semelhante ao uso de grandes doses de uréia. Já as tortas, tendem a apodrecer e assim podem queimar o caule das plantas mais frágeis. Quando já estiver mais avançado, experimente outros fertilizantes, mas sempre respeitando a biologia da espécie da planta e as recomendações do fabricante.
7. Plantas:
7. Plantas:
Não é só porque você achou linda uma planta super rara que ela vai ser moleza de cultivar. Comece com espécies mais comuns, simples de achar e baratas. Além de serem mais fáceis de lidar, se você por acaso perdê-las, não será muito grave. Por hora, deixe orquídeas raras, bonsais, carnívoras, entre outras beldades, para os mais avançados. Um dia você chega lá. Outro caso comum é querer trazer plantas exóticas de outros países, como as tulipas por exemplo. Muitas espécies não serão capazes de se adaptar às nossas condições climáticas, por melhor que seja o jardineiro.
8. Colecionáveis:
É tentador iniciar uma coleção de plantas. Sejam elas bromélias, suculentas, orquídeas, etc. Ao iniciar uma coleção, mantenha um registro impecável das suas plantas, com o nome de cada espécie, cultivar e híbrido. Não esqueça também de usar e manter etiquetas ou plaquinhas de identificação. No futuro, quando quiser expor ou vender algum item da sua coleção, essa informação será primordial.
9. Podas:
Via de regra, efetue as podas quando as plantas estão com o metabolismo mais lento, mas prestes a acordar. Ou seja, no final do inverno ou durante o período seco. Estude a poda ideal de cada espécie que será podada. Não existe uma forma de podar que sirva para todas as plantas. Elimine ramos secos, mal formados, ladrões, doentes ou infestados com pragas. Evite podas drásticas e podas em períodos muito úmidos, que favorecem o aparecimento de doenças e dificultam a cicatrização. Um bom podador precisa de muita experiência e observação. Fique de olho em como a planta se comporta após a poda.
10. Daninhas, pragas e doenças:
As mazelas do jardim costumam infernizar a vida dos jardineiros iniciantes. Tenha em mente que é apenas a natureza tentando encontrar o equilíbrio. Mantenha suas plantas sempre bem nutridas e hidratadas, em local com luminosidade favorável à espécie. Plantas fortes e saudáveis não deixam espaço para ervas daninhas e são muito mais resistentes a pragas e doenças. Foque em deixar suas plantas sadias, não em exterminar pragas. E por falar nisso, a palavra chave é controle. Você controla os problemas, dificilmente acaba com eles. Afinal, para ver borboletas é preciso conviver com algumas lagartas. Tenha mão firme contra ataques em massa, mas tolere alguns visitantes.
Fonte: jardineiro.net
STUDIO VERDE |
Fonte: jardineiro.net
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